Curso de Som Peresroika - Sábado VIII

A aula de hj foi com Adriano Basegio, do TEPA, que, segundo ele, gostaria de ser músico mas virou ator e passou a trabalhar com música no teatro.
Primeiro realizamos uma atividade na qual, em círculo e com os olhos fechados, tínhamos de bater palmas. A intenção era que percebêssemos a energia que flui e faz com que batamos palmas no mesmo ritmo.
Depois tivemos de produzir os mais variados sons a partir da nossa voz somente. Duas atrizes do TEPA participaram da aula para ajudar nas atividades. Foram produzidos diferentes sons, uns mais ousados, outros mais tímidos. A questão é que todos participaram. A partir daí, trabalhamos a trajetória do som, pela qual uma mesma frase ou ruído pode sofrer alteração pelo simples interpretar de sua interação com o espaço.
Em seguida, tivemos de produzir sons a partir de objetos e, através destes, formar uma narrativa (sem narrador). O som produzido deveria levar o ouvinte a suas próprias conclusões sobre o que estava sendo contado. O som tirado de objetos deveria levar ao entendimento da história.
Enfim, a turma dividida em dois grupos, tivemos de formar duas peças para as quais só poderiam ser utilizados o som produzido por nós mesmos (corporal)e a atuação da atriz do TEPA.
Ficou evidente o quanto o som é importante no teatro. O som produzido para a cena, o som produzido em cena e o não-som (o silêncio). Silêncio que muitas vezes fala mais alto que qq coisa q possa ser dita. Deixemos que ele fale agora!

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