TEATRO

Há quatro meses, ingressei em um curso de teatro. Fui levada a isso principalmente por dois motivos: ter gostado muito do módulo som no teatro de um curso de som q fiz em 2008 q abordava o som em diferentes perspectivas; e pq, nos testes vocacionais q fiz no primeiro ano do ensino médio, obtive o resultado professora ou artista e queria conferir se a vocação não-explorada realmente existia.
Eu nunca havia participado de uma apresentação teatral, nem nos tempos de aluna (no colégio). Era mais tímida, insegura; conseguia ter longas conversas e rir muito, mas o faz-de-conta me assustava. Cursei Magistério. Fiz faculdade de Letras. Habilitei-me para ministrar aulas de Português, Inglês e Literatura. E minha veia artística continuava a pulsar. Na faculdade, então, através da disciplina de História da Arte e todas as de Literatura, fiquei ainda mais envolvida.
A partir daí, a arte tornou-se uma terapia para mim: passei a consumi-la, apreciá-la e, timidamente, a produzi-la (alguns poemas, prosas: pequenos textos através dos quais me expressava). Então, resolvi explorar um universo ao qual ainda não conhecia: o teatro.
Enfim, após meses de aprendizado, a primeira turma de Oficina de Montagem da Casa de Teatro de Porto Alegre (2010/01) encenou a peça Corações a Mil, sob orientação de Zé Adão Barbosa (professor e artista de talento inquestionável), no Teatro da AMRIGS, para mais de 500 pessoas. Indizível!
Essa experiência, esse flerte com o teatro, fez com q eu refletisse bastante e tirasse conclusões bastante proveitosas sobre o q eu desejo num futuro próximo, além d levantar outras tantas possibilidades para um futuro distante. O que posso dizer é que toda experiência é única e pode proporcionar uma alta dose de conhecimento e auto-conhecimento.
Nesses meses de teatro, conheci diversas pessoas, fiz alguns amigos, tive momentos maravilhosos. Tudo muito proveitoso. Estar no palco, então, e receber o carinho do público é sensacional. Mas a troca de experiências, ser, estar, aprender (com) o outro e, através dessa vivência, entender-se melhor: é inexplicável! Viva o teatro!

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